Ao aplicarmos um novo estímulo no organismo, ocorrem adaptações orgânicas e funcionais ao sistema respiratório, resultando em uma maior interação entre a demanda metabólica e a troca de gases.
Segundo Neto et al. (1999,
citado por GHORAYEB e BARROS, 1999) consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo)
pode ser definido como o maior volume de oxigênio por unidade de tempo que um
indivíduo consegue captar respirando ar atmosférico durante o exercício.
O treinamento aeróbio melhora a
condição e eficiência dos músculos da respiração permitindo um maior uso da
capacidade herdada, reduzindo o volume residual dos pulmões, melhorando a
eficiência da respiração, aumentando a quantidade de hemoglobina, alterando
assim todo o sistema cardiovascular (SHARKEY, 1998).
Em conseqüência a esta maior ativação do sistema
respiratório durante o exercício, tem-se proporcionalmente uma maior atividade
do coração a fim de irrigar com sangue e oxigênio o sistema muscular, alterando
o funcionamento cardiovascular e proporcionando uma maior resistência física.
Fabio A. Geronasso.
Cref: 013630-G/Pr
Cref: 013630-G/Pr
REFERÊNCIAS
SHARKEY, Brian J. Condicionamento Físico e saúde. 4 ed. Porto Alegre – RS.
Ed. Artmed, 1998.
GHORAYEB, N. e BARROS T. O exercício: Preparação Fisiológica, Avaliação Médica, Aspectos Especiais e Preventivos. 1ª ed., São Paulo, Ed. Atheneu, 1999.
MCARDLE, W. D; KATCH, F. I. e KATCH, V. L. Fundamentos de fisiologia do exercício. 2ª Ed, Rio de Janeiro, Ed Guanabara, 2002.
MONTEIRO, M. De F. e FILHO, D. C. S. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina e Esporte - Vol. 10, Nº 06 - Nov/Dez 2004.
POWERS, S. K. e HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e desempenho. 1a. ed, Barueri, Ed Manole, 2000.
ROBERGS, R. A. e ROBERTS, S. O. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício: para aptidão, desempenho e saúde. 1ª ed., São Paulo, Ed Phorte, 2002.
SAMPAIO, E. Biologia Aplicada à Educação Física. 2ª ed., Ponta Grossa, Ed. UEPG, 2005.